SÃO PAULO – Nas duas semanas em que viajava à Ásia e ao Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) enfrentou uma série de episódios que provocaram turbulência à sua gestão.
A começar pelo vazamento de áudios de Fabrício Queiroz, passando pela publicação do “vídeo das hienas”, a citação (falsa, segundo o MP-RJ e a PGR) de seu nome no caso que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e a manifestação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em defesa a um “novo AI-5” em caso de “radicalização da esquerda”, uma série de eventos negativos atingiram o governo.
Os episódios ofuscaram notícias como o fechamento de um acordo de investimentos de US$ 10 bilhões de fundo soberano da Arábia Saudita no país e são assunto da 39ª edição do podcast Frequência Política da última sexta-feira (1), feito em parceria pelo InfoMoney e a equipe de análise política da XP Investimentos.
Você pode ouvir a íntegra pelo Spotify, Spreaker, iTunes, Google Podcasts e Castbox ou baixar o episódio clicando aqui.
O nebuloso papel do porteiro que incluiu o nome de Bolsonaro nas investigações e agora é acusado de falso testemunho, a conduta das promotoras do MP-RJ e as ações do ministro Sérgio Moro (Justiça) e do procurador-geral Augusto Aras foram debatidos pelos nossos especialistas.
Do ponto de vista político, observa-se uma nova aposta na radicalização do presidente e um ganho de influência da ala olavista na tomada de decisões do Palácio do Planalto. Quais seriam as consequências práticas disso? É o que nossos especialistas analisam no podcast de hoje.
Também estão no radar dos atores políticos a possibilidade de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a onda de instabilidade que varre diferentes governos na América do Sul, com destaque para as manifestações no Chile.
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