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SÃO PAULO – O Ibovespa zera perdas novamente nesta quarta-feira (25) entre as preocupações com o processo de impeachment do presidente americano Donald Trump e o alívio após Trump afirmar que um acordo comercial com a China pode acontecer em breve.
Hoje, o presidente Donald Trump divulgou as transcrições de conversas com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. No diálogo, Trump pede para que Zelensky investigue o ex-vice-presidente americano Joe Biden e seu filho.
Na véspera, a presidente da Câmara dos Representantes nos Estados Unidos, Nancy Pelosi, abriu o processo de impeachment contra Donald Trump para tramitação no Congresso.
Às 12h34 (horário de Brasília) o principal índice da B3 registra leves perdas de 0,05% a 103.836 pontos, enquanto o dólar comercial sobe 0,24% a R$ 4,1789 na compra e a R$ 4,1796 na venda. O dólar futuro com vencimento em outubro registra ganhos de 0,29% a R$ 4,176.
O mercado ainda acompanha a fala de dois presidentes regionais do Federal Reserve, Charles Evans (Chicago) e Esther George (Kansas).
Por aqui, foi um mal sinal o novo atraso na tramitação da reforma da Previdência. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS) anunciou que a votação se dará só na semana que vem.
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Conforme aponta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o governo mostra preocupação de que insurreição dos líderes do Senado que levou ao adiamento da Previdência possa abrir espaço para novas desidratações da proposta, além de atraso na votação.
O presidente da casa, Davi Alcolumbre, disse que se for possível fazer o 2º turno no dia 10 de outubro, “ótimo”. Depois, via Twitter, afirmou apenas que o “será na primeira quinzena” do mês, sem especificar o dia.
O cenário de maior incerteza também se reflete no mercado de juros futuros, com o contrato futuro com vencimento para janeiro de 2021 avançando 5 pontos-base a 5,07% e o DI para janeiro de 2023 registra ganhos de 6 pontos-base a 6,21%.
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Ficou só na expectativa a história de que o presidente Jair Bolsonaro faria um discurso conciliador na Assembleia Geral das Nações Unidas. Bolsonaro falou que o Brasil estava se tornando socialista nos governos passados, partiu para cima dos países europeus ao dizer que é uma violação da soberania brasileira defender que a Amazônia é um patrimônio da humanidade, e criticou o programa Mais Médicos.
Seu discurso foi alinhado com o de Trump, que também defendeu o patriotismo contra o globalismo e criticou duramente a China, acusando o país de manipular o câmbio para ganhar vantagens competitivas em relação aos EUA.
A única preocupação dos investidores é de que a agressividade de Bolsonaro se torne um obstáculo à concretização do acordo entre Mercosul e União Europeia.
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Noticiário corporativo
A Vale informou que, em 20 de setembro de 2019, o Tribunal Superior inglês decidiu que a mineradora pode prosseguir com a execução da sentença arbitral de US$ 2 bilhões, obtida contra a BSG Resources Limited na Inglaterra.
A sentença arbitral favorável a Vale foi proferida em 4 de abril de 2019, depois que o Tribunal Arbitral Internacional de Londres concluiu que a BSGR fraudou a Vale em relação ao investimento feito pela Vale no projeto de minério de ferro de Simandou, na Guiné.
Coluna do Broadcast diz que a operadora Oi poderá ser fatiada e ter, ao final, suas operações de telefonia fixa, móvel e infraestrutura nas mãos das três teles que já atuam no Brasil. Segundo a publicação, a ideia teria o consenso da Anatel e poderia ser colocada em prática em 2020, quando a Oi poderia ficar sem caixa, caso não levante novos recursos ou venda ativos.
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Já o jornal Valor Econômico traz que o leque de opções para Oi é limitado por obstáculos que dificultam a venda das operações móveis, contratação de financiamento e até mesmo aquisição por parte da empresa dos EUA AT&T, de acordo com fontes do governo que acompanha o processo.
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre, convocou sessão do Congresso hoje, às 16h, quando serão apreciados diversos vetos presidenciais, entre os quais o que proíbe a cobrança do despacho de bagagens por empresas aéreas.
O jornal Valor Econômico destaca ainda que as mudanças regulatórias do setor aéreo, com a abertura do mercado a empresas de capital estrangeiro, já atraiu sete companhias a operar no Brasil.
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