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SÃO PAULO – Moradores do Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (9), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 752,13, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 712,50 no décimo primeiro mês do ano.
Em seguida, estão as regiões Norte, com valor de R$ 713,99; Sul, com metro quadrado a R$ 700,95; e Centro-Oeste, com R$ 681,82. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 669,41.
Altas
A região Nordeste foi a que apresentou maior alta em relação a outubro. No mês passado, os moradores da região gastaram com a construção 0,46% a mais do que no mês anterior. Os brasileiros da região Norte também sentiram a alta dos custos que, em novembro, variaram 0,38%. na localidade.
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Moradores do Centro-Oeste e do Sul sentiram os menores aumentos nos preços na hora de construir, de 0,30% e 0,10%, respectivamente. Já os moradores do Sudeste sentiram alta de 0,33% em novembro, mesma variação identificada no País, cuja média ficou em 0,33% no período.
Por estado
Analisando os dados por estado, dois ultrapassaram a barreira do 1% de alta. Rio Grande do Norte apresentou a maior variação do mês, com acréscimo de 4,03% nos custos, seguido por Tocantins, 2,15%. A menor variação ficou com Paraná, já que os paranaenses sentiram uma alta de 0,04%.
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No acumulado de doze meses, o estado do Acre foi destaque, visto que registrou a maior alta, de 9,57%, nos custos do metro quadrado de construção, seguido pela Paraíba, onde a alta foi de 8,63%.
No mês passado, o estado com o metro quadrado mais caro foi Roraima. Para se construir lá foi preciso desembolsar R$ 810,97. No mesmo mês, o valor médio no Piauí foi o menor: R$ 633,96.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,41% mais caros em novembro, e da mão-de-obra, que, por sua vez, apresentou alta de 0,22% no período analisado.
