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SÃO PAULO – Os acidentes de consumo, causados por defeitos de fabricação de um produto, ocorrem por causa do alto ritmo das linhas de produção das empresas. Neste sentido, a troca de peças defeituosas é uma obrigação do fornecedor e o consumidor tem o direito de ser informado sobre o correto manuseio do bem adquirido.
Essa foi a avaliação do diretor-executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer, que, durante evento da entidade ressaltou a importância dos Procons municipais para auxiliar o consumidor nos problemas decorrentes de falhas em produtos, mas sem deixar de mencionar as ações preventivas das fabricantes. “O advento do recall é uma importante ferramenta para reparar essas falhas”, disse.
Para o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita Wada, no entanto, importante também é o número de pessoas que atendem às convocações. Segundo ele, a média de recall feito pelos fornecedores para troca de alguma peça defeituosa é de 35 por ano (2003 a 2006).
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Mapeamento dos acidentes de Consumo
Para mapear e registrar os acidentes que ocorrem no manuseio de produtos com falhas, o Instituto ProTeste desenvolveu um projeto piloto, apresentado no evento pela superintendente da entidade, Ana Luiza Ariolli. De acordo com levantamento da ProTeste, em parceria com
o Hospital das Clínicas, da Santa Casa e Hospital São Paulo, 73% das pessoas tiveram algum tipo de dano na saúde em decorrência da utilização de antibióticos, produtos de higiene, alimentos consumidos em bares e restaurantes, entre outros.
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